segunda-feira, 13 de outubro de 2014


Futuro

 

A família do século vinte e um

 

A modernidade põe em risco o convívio familiar. É de conhecimento de todos nós que atualmente passamos pouco tempo dentro de casa com a nossa família. Nossa casa serve apenas como dormitório e para pequenas refeições rápidas. Em geral, as crianças fazem suas refeições com muita pressa e o alimentos geralmente, para facilitar a correria do dia a dia, são embutidos porque são preparadas mais rápidas faltando aquele que é o principal ingrediente numa refeição, o amor da mãe como tempero do alimento. Durante semanas ou meses muitas pessoas não desfrutam de uma única refeição em família incluindo sábado e domingo. Num situação especial, as pessoas correm para sua casa com objetivo de comerem e em seguida saem correndo novamente. É muito triste, mas, o lar se tornou simplesmente um local para comer e dormir, faltando o principal que é o diálogo com a família. Por isso é grande o número de pessoas depressivas na humanidade, escravas de medicamentos ante depressivos, de especialista em problemas emocionais e dependente de diálogos com psicólogos. A modernidade exige que pai e a mãe deixe os seus lares para trabalharem fora, milhares de crianças precisam se virar sozinhas, sendo educadas pela televisão, secretária do lar ou por pessoas que não possui nenhuma estrutura familiar, triste realidade da atualidade. Quase todos os dias lemos manchetes nos jornais sobre famílias fragmentadas que são vítimas de estrupo, assassinatos e fome. O números de mães e pais solteiros está crescendo assustadoramente porque não há mais incentivo para o casamento. O lar está mudando, tornando-se um lugar de silêncio e desprezo a vida humana. A estrutura familiar atualmente exige igualdade entre país mãe e filho e a sociedade clama para o extermínio do educador como pai e mãe e fazem leis proibindo que eduquemos nossos filhos. Claro jamais podemos comungar com a violência nos lares. Os estudiosos e futuro em questão social estão vislumbrando outra mudança avassaladora que devem ocorrer em nossos lares neste século onde mãe e pai terão papeis secundários nessa pequena sociedade que chamamos família. Sinto uma tristeza profunda quando ouço isso.

 

Paulo Sergio Monteiro Garcia.

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