Experiência de fé______________________________________

Reverendo Masayoshi Kobayashi.

“O Johrei não visa curar apenas doença; é, antes, um método de criar felicidade. (...). O resultado da erradicação dessas máculas é a extinção dos sofrimentos humanos”.

*Meishu-Sama.

A humildade de Líder Messiânico

Quando eu tinha um ano de idade a minha mãe recebeu o Ohikari. Foi a partir daí que eu comecei a receber Johrei em casa todos os dias. Aos oito anos minha mãe pediu-me para receber o - a medalha da Luz Divina - Ohikari. 

A minha mãe sempre purificava bastante. Então, ela sempre me pedia Johrei. Mas, como uma criança de oito anos o Johrei era bem curtinho. Eu ministrava no máximo cinco, dez minutos de Johrei.

Só que minha mãe sempre falava: “Ministra um pouco mais. Eu estou com um pouco de dor no ombro”. Ela sempre pedia para eu ministrar um pouco mais de Johrei nela. Eu sempre falava: - posso terminar? Ela falava: - não. Eu estou com um pouco de dor nas costas; um pouco de dor na região lombar; na região dos rins. Por falar nisso, os rins são muito importantes. Eles têm uma função muito importante para o nosso corpo. E assim o Johrei ia se prolongando cada vez mais. 

              Quando terminava o Johrei ela sempre falava assim: - “Poxa, muito obrigado, eu agora fiquei mais aliviada”.  Eu achava que ela estava falando isso para me incentivar a ministrar mais Johrei nela. Quando eu estava com, mais ou menos, doze anos de idade a professora da escola que eu frequentava, é um sistema que tem  no Japão que as professoras vão visitar o lar dos alunos, para ter um encontro com a família. Então, essa professora veio visitar o nosso lar. A minha mãe conversando com a professora falou assim: - “Olha, desculpe, mas, eu preciso preparar a comida. Você pode ficar aqui conversando com meu filho porque ele vai te ministrar Johrei.” Para mim uma professora que não era membro, eu fiquei um pouco envergonhado. Mas comecei a ministrar Johrei, pedi que ela se virasse de costas. Foi quando ela falou: - você está ministrando Johrei agora no meu ombro esquerdo? Eu falei: - sim. Ah, porque eu sinto um calor muito grande nessa região. Foi assim que aonde eu ministrava Johrei nela, ela falava: - estou sentindo calor nessa região. Quando terminei o Johrei ela disse que se sentiu muito aliviada. Então, essa foi a primeira vez que eu senti uma emoção muito grande em ministrar Johrei. Até mesmo sendo uma criança eu era capaz de ministrá-lo. Além disso, como Meishu-Sama nos ensina sobre a Agricultura Natural, em casa começamos a praticar a agricultura natural. Eu sou o filho primogênito, depois nasceram mais sete irmãos; e, por fim, nasceu uma menina. Então a minha mãe sempre se empenhou em fazer a agricultura natural em casa para nos alimentar também. 

O meu pai sempre quis ter uma filha, uma menina. Só que nasceram meninos em sequência. Lá no Japão existem sete Divindades da Felicidade; sendo que seis delas são masculinas e a última é uma Divindade feminina. 

Então, todo mundo tem essa crença de que nascendo cinco meninos, o sexto é uma menina. Quando eu nasci, foram nascendo meus irmãos quando minha mãe engravidou pela sétima vez meu pai ficou superfeliz. Ele tinha certeza que seria uma menina. Só que nasceu um menino. 

       Quando eu tinha, mais ou menos, uns 15 anos de idade minha mãe engravidou novamente e veio perguntar o que eu achava que seria.

Eu fiquei pensando: “Mas foi você e o papai que fizeram a criança, não foi? Por que vocês não resolvem esse assunto?” Mas, ao mesmo tempo, por ter 15 anos de idade, procurei ler um pouco mais os ensinamentos falei para ela: “Eu acredito que Meishu-Sama está nos dando à permissão de ter mais uma criança aqui em casa, então, vamos nos empenhar para criá-la com muito carinho”.

Mas o nosso lar, por terem também muitas crianças, que sempre purificam, sempre tinha alguém que estava passando por uma purificação. Nesses momentos o que me marcava muito é que o ministro sempre vinha prontamente para nos atender, para ministrar Johrei.

Então foi nesse ambiente familiar que eu fui criado, que fui educado e que eu cresci. A minha mãe sempre foi uma missionária muito dedicada. Ela sempre saía de casa para ministrar Johrei, ficava o dia todo ministrando Johrei e voltava para casa praticamente só para fazer o jantar. 

Somos uma família um pai, uma mãe e oito filhos. Realmente, para minha mãe era um trabalho muito grande era um dia muito árduo. Eu sempre lembro que ela chegava em casa e contava as experiências que tinha vivido naquele dia, os milagres que tinham acontecido durante a ministração do Johrei. 

Nós morávamos numa cidade que fica a cerca de 100km de onde fica o Solo Sagrado no Japão. Mesmo quando criança, lembro que a minha mãe ia todos os meses participar dos cultos no Solo Sagrado. Algumas vezes chegou a me levar junto com ela. 

Eu tenho algumas vagas lembranças de Meishu-Sama nesses momentos. Quando íamos para esses encontros no Solo Sagrado de Hakone sentávamos sempre no fundo da nave.

Lembro muito bem de minha mãe falando para eu ficar quieto. Mas também tenho vagas recordações de quando Meishu-Sama entrava nesse recinto. 

Certo dia, encontrei a minha mãe chorando. Eu perguntei o que havia acontecido, ela me disse que tinha acabado de ter sido avisada que Meishu-Sama havia ascendido ao Mundo Divino. 

Por ser ainda muito jovem, eu não entendia ainda a gravidade desse acontecimento. 

Mas todos os messiânicos acreditavam, tinham a crença de que Meishu-Sama era Deus que estava vivo entre eles, então foi uma situação muito difícil, de muita tristeza para os messiânicos naquela época. 

         Eu me lembro também que passados alguns dias um dos meus irmãos mais novo estava purificando. A minha mãe ainda estava triste, abatida, com a ascensão de Meishu-Sama. Mas ministrando Johrei no meu irmãozinho ele melhorou. 

Lembro que ela ficou muito feliz e falava que apesar de Meishu-Sama ter ascendido ao Mundo Divino Ele continuava enviando Luz para nós conseguirmos ministrar Johrei. Essa alegria da minha mãe ficou muito marcada em nós. 

Durante a minha infância o que mais eu tenho como aprendizado é que qualquer pessoa é capaz de ministrar Johrei. Esse é o grande poder que Meishu-Sama nos outorgou de, até mesmo eu, uma criança pequena ser capaz de ministrar Johrei, as pessoas sentirem isso e presenciar inúmeros milagres. Foi marcante ter essa convicção dentro de mim.

Existem inúmeras terapias, existem inúmeros métodos que nós podemos aliviar a dor do nosso corpo, do nosso sofrimento. Só que a maioria dessas terapias, desses métodos utilizados na sociedade é limitados.  

Tem uma limitação de tantas pessoas por dia. Você tem que atender uma pessoa de cada vez. Não é como o Johrei, que você pode ministrar Johrei a hora que você quiser, o momento que sentir que é necessário; para quantas pessoas você achar que é melhor ministrar. Melhor do que isso quanto mais Johrei você ministra mais você aprofunda nesta grandiosa Obra. Muito obrigado.