A grande importância da atmosfera
espiritual do lar de cada messiânico
(...). Meishu-Sama
nos orienta no Ensinamento lido hoje que cada lar, cada pessoa, tem uma
atmosfera. Existem lares onde nós entramos e não nos sentimos bem e existem
lares onde entramos e sentimo-nos muito bem. Não é questão de ser casa rica ou
casa pobre. Existem casas ricas, sofisticadas, muito bem mobiliadas, com muitas
coisas caras, mas que não nos sentimos bem lá dentro. Existem outras muito
humildes, simples, mas quando entramos, sentimo-nos muito bem e não temos
vontade de ir embora.
O que é que
muda? É a atmosfera espiritual; o pensamento e o sentimento de quem vive numa
casa e de quem vive na outra. Uma é egocêntrica e a outra tem amor e é
altruísta. Na experiência, ela relata que não gostava de ficar em casa e tinha
até vontade de ir embora. Hoje em dia o que é que ela diz? “Não tenho vontade
de sair de casa”. Mudou porque agora a sua casa é repleta da Luz proveniente da
gratidão das pessoas que ali vão, recebem Johrei e agradecem. Essa gratidão é
que transformou a sua vida. E ela diz também uma coisa muito importante na
experiência: “Sinto como se Deus tivesse recolocado a corda da salvação de novo
em frente a mim e voltei a ter a mesma alegria da época em que fui outorgada”.
Porque é que
voltou a ter a alegria de quando foi outorgada? Porque nós somos outorgados por
Meishu-Sama para fazer os outros felizes e quando cumprimos essa missão, somos
abençoados com alegria e felicidade eternas. Mas quando permitimos que a força
negativa desenvolva o egoísmo dentro de nós, aos poucos começamos a pensar
somente na nossa felicidade e em querer resolver apenas os nossos problemas.
Quando entra esse egoísmo desaparece a corda da salvação e nesse momento a
tristeza e a angústia regressam. Este é o ponto-chave da experiência e este é o
ponto principal da Fé Messiânica: a nossa felicidade depende de fazermos o
nosso próximo feliz. Onde se reúnem pessoas felizes está concretizado o Paraíso
Terrestre e onde as pessoas se reúnem e são infelizes é o “inferno Terrestre”,
que era o que ela sentia antes dentro de casa. E não só ficava infeliz dentro
de casa como também fazia o marido infeliz. Exportava o inferno até para
Angola! (risos) Quando uma pessoa não está feliz, tudo o que ela faz não fica
bem e no trabalho era a mesma coisa. Quando ela diz que agora a patroa mudou
porque passou a elogiar o seu trabalho ao invés de reclamar e chamar-lhe sempre
a atenção, na verdade quem mudou foi ela. Queremos que a patroa mude que o
marido mude que a casa mude e nós não mudamos. Continuamos egoístas. Quando
mudamos para altruístas, a patroa muda, o marido muda tudo muda. “Ah, os outros
mudaram!”, “Não. Você mudou!” Porque inverteu a polaridade negativa/egoísta
para positiva/altruísta.
Essa é a
essência da Fé Messiânica e é para isso que nós nos esforçamos diariamente em
construir esse lar paradisíaco na casa de cada membro. É importantíssimo que a
casa de cada membro se transforme num farol de Luz Divina para a sociedade. Sabe
qual é o farol a que me refiro? É aquela torre instalada na costa marítima e
que serve de guia à navegação. Antigamente, se não existissem os faróis, os
navios na escuridão não conseguiriam navegar em segurança. Como Meishu-Sama nos
orienta neste Ensinamento: “Onde existe muito amor, a Luz é intensa”. Quando as
pessoas começam a praticar o Johrei intensamente dentro dos seus lares,
espiritualmente irradiam uma Luz ofuscante para o Mundo Espiritual daquele
lugar. Essa Luz é avistada a quilômetros de distância e os espíritos dos
antepassados de quem vive naquelas redondezas, curiosos com a origem de tanta
Luz, vão ao seu encontro. Quando lá chegam encontram todos praticando Johrei e
ficam maravilhados com tanta Luz. Nesse momento, os nossos antepassados, que já
conhecem a Luz Salvadora do Messias Meishu-Sama, se dedicam a esclarecer esses
espíritos e os orientam a participarem dessa Obra Divina de Salvação
encaminhando os seus descendentes para a Igreja Messiânica Mundial. É assim que
no Mundo Espiritual os antepassados combinam o encaminhamento. Então, quando
“por acaso”, no mercado, na fila do correio ou em outro lugar qualquer,
encontramos uma pessoa a quem falamos do Johrei e a pessoa se interessa,
achamos que fomos nós que a encaminhamos. Na verdade foram os antepassados dela
que ao verem a Luz do Johrei e com desejo de salvá-la, a encaminham para nós.
Assim, a pessoa vem, começa a receber Johrei, fica feliz, recebe o Ohikari e
passa também a se dedicar a felicidade dos outros. Por isso é que os lares têm
que ser um farol de Luz para a sociedade.
Não devemos
pensar: “Esta casa é minha”; o correto é pensar: “Essa casa é de Meishu-Sama e
está à Sua disposição para salvar o maior número de pessoas!”. Não adianta
termos um castelo se não formos felizes nele. Acredito que qualquer pessoa
prefira morar numa casa pequena, mas, ser feliz do que morar num castelo e ser
infeliz. Mas morar “aqui” feliz ou “lá” infeliz, depende se eu sou, “aqui”,
altruísta, ou se eu sou, “lá”, egoísta. Temos inúmeros exemplos de famílias
nobres, que viviam em castelos estupendos, pessoas riquíssimas mas com a
descendência toda infeliz, com mortes violentas, etc. Isto porque não é a
matéria que faz o homem feliz, mas sim o espírito. Quando conseguirmos seguir o
exemplo da Zezé e, conforme Meishu-Sama nos orienta neste Ensinamento, mudar a
nossa atmosfera espiritual e a do nosso lar, a nossa família será feliz e nós
seremos felizes em cumprir a nossa missão de fazermos o nosso próximo feliz.
Muito obrigado
pelo seu grande exemplo e vamos esforçar-nos para segui-lo. Desejo a todos um
bom mês e um bom final de domingo de Páscoa juntamente com os vossos
familiares. (...).
Ministro Carlos Eduardo Luciow.
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