ENSINAMENTO DA
VERDADE
Data da publicação, 09 de julho de 2015.
Mokiti Okada é filosofo e cientista religioso.
Pessoa simpática
Talvez
não exista nenhuma palavra que soe tão agradavelmente quanto “simpatia”.
Pensando bem, a simpatia é muito mais importante do que imaginamos, pois tem
muita relação não só com o destino do indivíduo, mas também com a sociedade. Se
alguém se tornasse simpático graças ao relacionamento com uma pessoa simpática
e isso fosse se propagando continuamente, é óbvio que a sociedade se tornaria
bastante agradável. Por conseguinte, diminuiriam os problemas, principalmente o conflito e o
crime; espiritualmente, criar-se-ia o Paraíso. Não existe meio melhor do que
esse, pois não requer dinheiro, não é trabalhoso e pode ser posto em prática
imediatamente. Falando, parece muito simples, mas todos sabem que, na
realidade, não é tão fácil assim, pois não basta que a simpatia seja apenas
aparente. A verdadeira simpatia aflora do interior; é indispensável, portanto,
que a pessoa seja sincera de coração, o que depende de cada um. Em suma, a base
da simpatia é o espírito de amor ao próximo. Vou contar um pouco de minha
experiência a esse respeito. É engraçado eu mesmo falar destas coisas, mas desde
pequeno, onde quer que eu fosse, quase nunca era malquisto ou antipatizado.
Pelo contrário, era respeitado e amado na maioria das vezes. Então, pensando
bem, concluí que tenho uma característica que me parece ser o motivo disso:
sempre deixo meus próprios interesses e minha própria satisfação em segundo
plano; procuro fazer, em primeiro lugar, aquilo que satisfaz aos outros, aquilo
que os deixa felizes. Ajo assim não por razões morais ou religiosas, mas
naturalmente. Talvez seja da minha própria natureza. Em outras palavras, é até
uma espécie de “hobby” para mim. Por essa razão, muitos dizem que tenho uma
natureza privilegiada, e é possível que tenha mesmo. (…) Como essa minha
característica também foi de muita ajuda para a construção do protótipo do
Paraíso Terrestre e do Museu de Belas-Artes, creio que ela me tenha sido
atribuída por Deus. Quando vejo uma magnífica obra de arte ou uma paisagem
maravilhosa, não sinto vontade de apreciá-las sozinho e até fico melindrado;
nasce em mim o desejo de mostrá-las a um grande número de pessoas, para alegrá-las.
Dessa forma, minha maior satisfação é alegrar o próximo, o que me faz ficar
alegre também.
Meishu-Sama, em 21 de abril de 1954.
Extraído do livro “Alicerce do Paraíso” volume quatro
(trechos).
Paulo
Sergio Monteiro Garcia.
Minpaulogarcia.blogspot.com.br
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