quarta-feira, 1 de julho de 2015

PRESIDENTE MUNDIAL DA IGREJA MESSIÂNICA
Em memória
Data da publicação, 1º de julho de 2015.

Auto realização e Autonomia

(...). Bem, quando se consegue estabelecer certo equilíbrio entre o próprio interior e o exterior, mesmo que este ainda não seja total, nossos filhos começam ao mesmo tempo, a ter uma ideia vaga do seu EU, ou seja, começam, a saber, ‘quem são’, ‘o que’ o querem fazer. Diante disso, eles partem para a auto realização (conscientização e manifestação de próprio potencial), tentando concretizar seus sonhos, ainda que sejam vagos. Para conseguir isso eles precisam sair de casa. Meishu-Sama estabeleceu o armarinho Korindo aos 23 anos de idade, tornando-se independente. E ele mesmo nos ensina que “Na verdade, quando os filhos chegam á juventude devem sair da casa dos pais. Se ficam muito tempo junto dos pais, sua vitalidade, sua energia não se desenvolve”. Em, 20 de novembro de 1949. Sendo assim, os pais devem estimular a independência dos filhos. Solteiros que, mesmo após os 30 anos, não conseguem se fixar em um trabalho depende da ajuda financeira dos pais e continuam vivendo na casa dos pais não existem somente no Japão, casos assim estão aumentando também em países desenvolvidos da Europa. Cada um deve ter seu motivo, mas não considero este fato positivo. O Professor Masataka Nobuo, que trabalha no laboratório de Primatologia da Universidade de Kyoto, me cita seu livro - Ketai wo Motta Saru - Macacos de celular, tradução livre. Editora: “Chuokoron Shinsha” que os pais dos primatas eram super protetores e quando nascia um descendente, este passava quase a vida inteira com a família.
Voltar-se para fora da família era algo raro e nos mostra um aspecto bastante semelhante ao “adulto que não alcança a própria autonomia”. Este fato pode servir como uma advertência de que o ser humano está perdendo seu lado humano, voltando a ser um primata. Se considerarmos que tornar-se independente dos pais é um traço de evolução que difere o ser humano do macaco, a separação de pais e filhos é algo triste, sem dúvida, mas é também um verdadeiro motivo de alegria. Além disso, a partir de então os filhos aprimorarão seu caráter humano e se aproximarão da perfeição, ou seja, como tem a tarefa de se ‘divinizar’ de aproximar-se do ‘ser humano perfeito’, ser um ‘Verdadeiro filho de Deus’, esse período é o mais adequado, podemos mesmo chamá-lo de período preparatório. Sendo assim, espero que os pais, porque amam seus filhos, façam com que saiam de casa. Mesmo que tenham que empurrá-los, devem dar a eles a oportunidade de respirar outros ares. Nesse momento os filhos se conscientizarão de sua imaturidade, de sua impotência e, quando sentirem a necessidade, procurarão aprender mais, aprenderão a cozinhar e a fazer faxina, a evitar o perigo, a se relacionar com os outros, enfim, conseguirão fazer seu estágio na escola da vida e aprenderão a viver. (...).

Reverendíssimo Tetsuo Watanabe

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